A criação (Gênesis capítulos 1 e 2)
1:1: | No princípio, criou Deus os céus e a terra. |
1:2 | : A terra, porém, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas. |
1:3: | Disse Deus: Haja luz; e houve luz. |
1:4 | E viu Deus que a luz era boa; e fez separação entre a luz e as trevas. |
1:5 | Chamou Deus à luz Dia e às trevas, Noite. Houve tarde e manhã, o primeiro dia. |
1:6 | E disse Deus: Haja firmamento no meio das águas e separação entre águas e águas. |
1:7 | Fez, pois, Deus o firmamento e separação entre as águas debaixo do firmamento e as águas sobre o firmamento. E assim se fez. |
1:8 | E chamou Deus ao firmamento Céus. Houve tarde e manhã, o segundo dia. |
1:9 | Disse também Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num só lugar, e apareça a porção seca. E assim se fez. |
1:10 | À porção seca chamou Deus Terra e ao ajuntamento das águas, Mares. E viu Deus que isso era bom. |
1:11 | E disse: Produza a terra relva, ervas que dêem semente e árvores frutíferas que dêem fruto segundo a sua espécie, cuja semente esteja nele, sobre a terra. E assim se fez. |
1:12 | A terra, pois, produziu relva, ervas que davam semente segundo a sua espécie e árvores que davam fruto, cuja semente estava nele, conforme a sua espécie. E viu Deus que isso era bom. |
1:13 | Houve tarde e manhã, o terceiro dia. |
1:14 | Disse também Deus: Haja luzeiros no firmamento dos céus, para fazerem separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais, para estações, para dias e anos. |
1:15 | E sejam para luzeiros no firmamento dos céus, para alumiar a terra. E assim se fez. |
1:16 | Fez Deus os dois grandes luzeiros: o maior para governar o dia, e o menor para governar a noite; e fez também as estrelas. |
1:17 | E os colocou no firmamento dos céus para alumiarem a terra, |
1:18 | para governarem o dia e a noite e fazerem separação entre a luz e as trevas. E viu Deus que isso era bom. |
1:19 | Houve tarde e manhã, o quarto dia. |
1:20 | Disse também Deus: Povoem-se as águas de enxames de seres viventes; e voem as aves sobre a terra, sob o firmamento dos céus. |
1:21 | Criou, pois, Deus os grandes animais marinhos e todos os seres viventes que rastejam, os quais povoavam as águas, segundo as suas espécies; e todas as aves, segundo as suas espécies. E viu Deus que isso era bom. |
1:22 | E Deus os abençoou, dizendo: Sede fecundos, multiplicai-vos e enchei as águas dos mares; e, na terra, se multipliquem as aves. |
1:23 | Houve tarde e manhã, o quinto dia. |
1:24 | Disse também Deus: Produza a terra seres viventes, conforme a sua espécie: animais domésticos, répteis e animais selváticos, segundo a sua espécie. E assim se fez. |
1:25 | E fez Deus os animais selváticos, segundo a sua espécie, e os animais domésticos, conforme a sua espécie, e todos os répteis da terra, conforme a sua espécie. E viu Deus que isso era bom. |
1:26 | Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra. |
1:27 | Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. |
1:28 | E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra. |
1:29 | E disse Deus ainda: Eis que vos tenho dado todas as ervas que dão semente e se acham na superfície de toda a terra e todas as árvores em que há fruto que dê semente; isso vos será para mantimento. |
1:30 | E a todos os animais da terra, e a todas as aves dos céus, e a todos os répteis da terra, em que há fôlego de vida, toda erva verde lhes será para mantimento. E assim se fez. |
1:31 | Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. Houve tarde e manhã, o sexto dia. |
2:1 | Assim, pois, foram acabados os céus e a terra e todo o seu exército. |
2:2 | E, havendo Deus terminado no dia sétimo a sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a sua obra que tinha feito. |
2:3 | E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera. |
A crucificação (mateus cap.27)
27:33 | E, chegando a um lugar chamado Gólgota, que significa Lugar da Caveira, | ||
27:34 | deram-lhe a beber vinho com fel; mas ele, provando-o, não o quis beber. | ||
27:35 | Depois de o crucificarem, repartiram entre si as suas vestes, tirando a sorte. | ||
27:36 | E, assentados ali, o guardavam. | ||
27:37 | Por cima da sua cabeça puseram escrita a sua acusação: ESTE É JESUS, O REI DOS JUDEUS. | ||
27:38 | E foram crucificados com ele dois ladrões, um à sua direita, e outro à sua esquerda. | ||
27:39 | Os que iam passando blasfemavam dele, meneando a cabeça e dizendo: | ||
27:40 | Ó tu que destróis o santuário e em três dias o reedificas! Salva-te a ti mesmo, se és Filho de Deus, e desce da cruz! | ||
27:41 | De igual modo, os principais sacerdotes, com os escribas e anciãos, escarnecendo, diziam: | ||
27:42 | Salvou os outros, a si mesmo não pode salvar-se. É rei de Israel! Desça da cruz, e creremos nele. | ||
27:43 | Confiou em Deus; pois venha livrá-lo agora, se, de fato, lhe quer bem; porque disse: Sou Filho de Deus. | ||
27:44 | E os mesmos impropérios lhe diziam também os ladrões que haviam sido crucificados com ele. | ||
27:45 | Desde a hora sexta até à hora nona, houve trevas sobre toda a terra. | ||
27:46 | Por volta da hora nona, clamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni? O que quer dizer: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? | ||
27:47 | E alguns dos que ali estavam, ouvindo isto, diziam: Ele chama por Elias. | ||
27:48 | E, logo, um deles correu a buscar uma esponja e, tendo-a embebido de vinagre e colocado na ponta de um caniço, deu-lhe a beber. | ||
27:49 | Os outros, porém, diziam: Deixa, vejamos se Elias vem salvá-lo. | ||
27:50 | E Jesus, clamando outra vez com grande voz, entregou o espírito. | ||
27:51 | Eis que o véu do santuário se rasgou em duas partes de alto a baixo; tremeu a terra, fenderam-se as rochas; | ||
27:52 | abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos, que dormiam, ressuscitaram; | ||
27:53 | e, saindo dos sepulcros depois da ressurreição de Jesus, entraram na cidade santa e apareceram a muitos. | ||
27:54 | O centurião e os que com ele guardavam a Jesus, vendo o terremoto e tudo o que se passava, ficaram possuídos de grande temor e disseram: Verdadeiramente este era Filho de Deus. | ||
27:55 | Estavam ali muitas mulheres, observando de longe; eram as que vinham seguindo a Jesus desde a Galiléia, para o servirem; | ||
27:56 | entre elas estavam Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e de José, e a mulher de Zebedeu. |
A ressureição de cristo (mateus cap. 28 )
28:1 | No findar do sábado, ao entrar o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro. |
28:2 | E eis que houve um grande terremoto; porque um anjo do Senhor desceu do céu, chegou-se, removeu a pedra e assentou-se sobre ela. |
28:3 | O seu aspecto era como um relâmpago, e a sua veste, alva como a neve. |
28:4 | E os guardas tremeram espavoridos e ficaram como se estivessem mortos. |
28:5 | Mas o anjo, dirigindo-se às mulheres, disse: Não temais; porque sei que buscais Jesus, que foi crucificado. |
28:6 | Ele não está aqui; ressuscitou, como tinha dito. Vinde ver onde ele jazia. |
28:7 | Ide, pois, depressa e dizei aos seus discípulos que ele ressuscitou dos mortos e vai adiante de vós para a Galiléia; ali o vereis. É como vos digo! |
28:8 | E, retirando-se elas apressadamente do sepulcro, tomadas de medo e grande alegria, correram a anunciá-lo aos discípulos. |
28:9 | E eis que Jesus veio ao encontro delas e disse: Salve! E elas, aproximando-se, abraçaram-lhe os pés e o adoraram. |
28:10 | Então, Jesus lhes disse: Não temais! Ide avisar a meus irmãos que se dirijam à Galiléia e lá me verão. |
28:11 | E, indo elas, eis que alguns da guarda foram à cidade e contaram aos principais sacerdotes tudo o que sucedera. |
28:12 | Reunindo-se eles em conselho com os anciãos, deram grande soma de dinheiro aos soldados, |
28:13 | recomendando-lhes que dissessem: Vieram de noite os discípulos dele e o roubaram enquanto dormíamos. |
28:14 | Caso isto chegue ao conhecimento do governador, nós o persuadiremos e vos poremos em segurança. |
28:15 | Eles, recebendo o dinheiro, fizeram como estavam instruídos. Esta versão divulgou-se entre os judeus até ao dia de hoje. |
28:16 | Seguiram os onze discípulos para a Galiléia, para o monte que Jesus lhes designara. |
28:17 | E, quando o viram, o adoraram; mas alguns duvidaram. |
28:18 | Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. |
28:19 | Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; |
28:20 | ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século. |
as bem aventuranças (mateus cap. 5)
5:1 | Vendo Jesus as multidões, subiu ao monte, e, como se assentasse, aproximaram-se os seus discípulos; |
5:2 | e ele passou a ensiná-los, dizendo: |
5:3 | Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus. |
5:4 | Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados. |
5:5 | Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra. |
5:6 | Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos. |
5:7 | Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. |
5:8 | Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus. |
5:9 | Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus. |
5:10 | Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. |
5:11 | Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. |
5:12 | Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós. |
Daniel na cova dos leões(daniel cap.6)
6:1 | Pareceu bem a Dario constituir sobre o reino a cento e vinte sátrapas, que estivessem por todo o reino; |
6:2 | e sobre eles, três presidentes, dos quais Daniel era um, aos quais estes sátrapas dessem conta, para que o rei não sofresse dano. |
6:3 | Então, o mesmo Daniel se distinguiu destes presidentes e sátrapas, porque nele havia um espírito excelente; e o rei pensava em estabelecê-lo sobre todo o reino. |
6:4 | Então, os presidentes e os sátrapas procuravam ocasião para acusar a Daniel a respeito do reino; mas não puderam achá-la, nem culpa alguma; porque ele era fiel, e não se achava nele nenhum erro nem culpa. |
6:5 | Disseram, pois, estes homens: Nunca acharemos ocasião alguma para acusar a este Daniel, se não a procurarmos contra ele na lei do seu Deus. |
6:6 | Então, estes presidentes e sátrapas foram juntos ao rei e lhe disseram: Ó rei Dario, vive eternamente! |
6:7 | Todos os presidentes do reino, os prefeitos e sátrapas, conselheiros e governadores concordaram em que o rei estabeleça um decreto e faça firme o interdito que todo homem que, por espaço de trinta dias, fizer petição a qualquer deus ou a qualquer homem e não a ti, ó rei, seja lançado na cova dos leões. |
6:8 | Agora, pois, ó rei, sanciona o interdito e assina a escritura, para que não seja mudada, segundo a lei dos medos e dos persas, que se não pode revogar. |
6:9 | Por esta causa, o rei Dario assinou a escritura e o interdito. |
6:10 | Daniel, pois, quando soube que a escritura estava assinada, entrou em sua casa e, em cima, no seu quarto, onde havia janelas abertas do lado de Jerusalém, três vezes por dia, se punha de joelhos, e orava, e dava graças, diante do seu Deus, como costumava fazer. |
6:11 | Então, aqueles homens foram juntos, e, tendo achado a Daniel a orar e a suplicar, diante do seu Deus, |
6:12 | se apresentaram ao rei, e, a respeito do interdito real, lhe disseram: Não assinaste um interdito que, por espaço de trinta dias, todo homem que fizesse petição a qualquer deus ou a qualquer homem e não a ti, ó rei, fosse lançado na cova dos leões? Respondeu o rei e disse: Esta palavra é certa, segundo a lei dos medos e dos persas, que se não pode revogar. |
6:13 | Então, responderam e disseram ao rei: Esse Daniel, que é dos exilados de Judá, não faz caso de ti, ó rei, nem do interdito que assinaste; antes, três vezes por dia, faz a sua oração. |
6:14 | Tendo o rei ouvido estas coisas, ficou muito penalizado e determinou consigo mesmo livrar a Daniel; e, até ao pôr-do-sol, se empenhou por salvá-lo. |
6:15 | Então, aqueles homens foram juntos ao rei e lhe disseram: Sabe, ó rei, que é lei dos medos e dos persas que nenhum interdito ou decreto que o rei sancione se pode mudar. |
6:16 | Então, o rei ordenou que trouxessem a Daniel e o lançassem na cova dos leões. Disse o rei a Daniel: O teu Deus, a quem tu continuamente serves, que ele te livre. |
6:17 | Foi trazida uma pedra e posta sobre a boca da cova; selou-a o rei com o seu próprio anel e com o dos seus grandes, para que nada se mudasse a respeito de Daniel. |
6:18 | Então, o rei se dirigiu para o seu palácio, passou a noite em jejum e não deixou trazer à sua presença instrumentos de música; e fugiu dele o sono. |
6:19 | Pela manhã, ao romper do dia, levantou-se o rei e foi com pressa à cova dos leões. |
6:20 | Chegando-se ele à cova, chamou por Daniel com voz triste; disse o rei a Daniel: Daniel, servo do Deus vivo! Dar-se-ia o caso que o teu Deus, a quem tu continuamente serves, tenha podido livrar-te dos leões? |
6:21 | Então, Daniel falou ao rei: Ó rei, vive eternamente! |
6:22 | O meu Deus enviou o seu anjo e fechou a boca aos leões, para que não me fizessem dano, porque foi achada em mim inocência diante dele; também contra ti, ó rei, não cometi delito algum. |
6:23 | Então, o rei se alegrou sobremaneira e mandou tirar a Daniel da cova; assim, foi tirado Daniel da cova, e nenhum dano se achou nele, porque crera no seu Deus. |
6:24 | Ordenou o rei, e foram trazidos aqueles homens que tinham acusado a Daniel, e foram lançados na cova dos leões, eles, seus filhos e suas mulheres; e ainda não tinham chegado ao fundo da cova, e já os leões se apoderaram deles, e lhes esmigalharam todos os ossos. |
6:25 | Então, o rei Dario escreveu aos povos, nações e homens de todas as línguas que habitam em toda a terra: Paz vos seja multiplicada! |
6:26 | Faço um decreto pelo qual, em todo o domínio do meu reino, os homens tremam e temam perante o Deus de Daniel, porque ele é o Deus vivo e que permanece para sempre; o seu reino não será destruído, e o seu domínio não terá fim. |
6:27 | Ele livra, e salva, e faz sinais e maravilhas no céu e na terra; foi ele quem livrou a Daniel do poder dos leões. |
6:28 | Daniel, pois, prosperou no reinado de Dario e no reinado de Ciro, o persa. |
Destruição de Sodoma e Gomora (Gênesis cap. 19)
19:24 | Então, fez o SENHOR chover enxofre e fogo, da parte do SENHOR, sobre Sodoma e Gomorra. |
19:25 | E subverteu aquelas cidades, e toda a campina, e todos os moradores das cidades, e o que nascia na terra. |
19:26 | E a mulher de Ló olhou para trás e converteu-se numa estátua de sal. |
19:27 | Tendo-se levantado Abraão de madrugada, foi para o lugar onde estivera na presença do SENHOR; |
19:28 | e olhou para Sodoma e Gomorra e para toda a terra da campina e viu que da terra subia fumaça, como a fumarada de uma fornalha. |
19:29 | Ao tempo que destruía as cidades da campina, lembrou-se Deus de Abraão e tirou a Ló do meio das ruínas, quando subverteu as cidades em que Ló habitara. |
19:30 | Subiu Ló de Zoar e habitou no monte, ele e suas duas filhas, porque receavam permanecer em Zoar; e habitou numa caverna, e com ele as duas filhas. |
19:31 | Então, a primogênita disse à mais moça: Nosso pai está velho, e não há homem na terra que venha unir-se conosco, segundo o costume de toda terra. |
19:32 | Vem, façamo-lo beber vinho, deitemo-nos com ele e conservemos a descendência de nosso pai. |
19:33 | Naquela noite, pois, deram a beber vinho a seu pai, e, entrando a primogênita, se deitou com ele, sem que ele o notasse, nem quando ela se deitou, nem quando se levantou. |
19:34 | No dia seguinte, disse a primogênita à mais nova: Deitei-me, ontem, à noite, com o meu pai. Demos-lhe a beber vinho também esta noite; entra e deita-te com ele, para que preservemos a descendência de nosso pai. |
19:35 | De novo, pois, deram, aquela noite, a beber vinho a seu pai, e, entrando a mais nova, se deitou com ele, sem que ele o notasse, nem quando ela se deitou, nem quando se levantou. |
19:36 | E assim as duas filhas de Ló conceberam do próprio pai. |
19:37 | A primogênita deu à luz um filho e lhe chamou Moabe: é o pai dos moabitas, até ao dia de hoje. |
19:38 | A mais nova também deu à luz um filho e lhe chamou Ben-Ami: é o pai dos filhos de Amom, até ao dia de |
O dilúvio
7:17 | Durou o dilúvio quarenta dias sobre a terra; cresceram as águas e levantaram a arca de sobre a terra. |
7:18 | Predominaram as águas e cresceram sobremodo na terra; a arca, porém, vogava sobre as águas. |
7:19 | Prevaleceram as águas excessivamente sobre a terra e cobriram todos os altos montes que havia debaixo do céu. |
7:20 | Quinze côvados acima deles prevaleceram as águas; e os montes foram cobertos. |
7:21 | Pereceu toda carne que se movia sobre a terra, tanto de ave como de animais domésticos e animais selváticos, e de todos os enxames de criaturas que povoam a terra, e todo homem. |
7:22 | Tudo o que tinha fôlego de vida em suas narinas, tudo o que havia em terra seca, morreu. |
7:23 | Assim, foram exterminados todos os seres que havia sobre a face da terra; o homem e o animal, os répteis e as aves dos céus foram extintos da terra; ficou somente Noé e os que com ele estavam na arca. |
7:24 | E as águas durante cento e cinqüenta dias predominaram sobre a terra. |
8:1 | Lembrou-se Deus de Noé e de todos os animais selváticos e de todos os animais domésticos que com ele estavam na arca; Deus fez soprar um vento sobre a terra, e baixaram as águas. |
8:2 | Fecharam-se as fontes do abismo e também as comportas dos céus, e a copiosa chuva dos céus se deteve. |
8:3 | As águas iam-se escoando continuamente de sobre a terra e minguaram ao cabo de cento e cinqüenta dias. |
8:4 | No dia dezessete do sétimo mês, a arca repousou sobre as montanhas de Ararate. |
8:5 | E as águas foram minguando até ao décimo mês, em cujo primeiro dia apareceram os cimos dos montes. |
8:6 | Ao cabo de quarenta dias, abriu Noé a janela que fizera na arca |
8:7 | e soltou um corvo, o qual, tendo saído, ia e voltava, até que se secaram as águas de sobre a terra. |
8:8 | Depois, soltou uma pomba para ver se as águas teriam já minguado da superfície da terra; |
8:9 | mas a pomba, não achando onde pousar o pé, tornou a ele para a arca; porque as águas cobriam ainda a terra. Noé, estendendo a mão, tomou-a e a recolheu consigo na arca. |
8:10 | Esperou ainda outros sete dias e de novo soltou a pomba fora da arca. |
8:11 | À tarde, ela voltou a ele; trazia no bico uma folha nova de oliveira; assim entendeu Noé que as águas tinham minguado de sobre a terra. |
8:12 | Então, esperou ainda mais sete dias e soltou a pomba; ela, porém, já não tornou a ele. |
8:13 | Sucedeu que, no primeiro dia do primeiro mês, do ano seiscentos e um, as águas se secaram de sobre a terra. Então, Noé removeu a cobertura da arca e olhou, e eis que o solo estava enxuto. |
8:14 | E, aos vinte e sete dias do segundo mês, a terra estava seca. |
8:15 | Então, disse Deus a Noé: |
8:16 | Sai da arca, e, contigo, tua mulher, e teus filhos, e as mulheres de teus filhos. |
8:17 | Os animais que estão contigo, de toda carne, tanto aves como gado, e todo réptil que rasteja sobre a terra, faze sair a todos, para que povoem a terra, sejam fecundos e nela se multipliquem. |
8:18 | Saiu, pois, Noé, com seus filhos, sua mulher e as mulheres de seus filhos. |
8:19 | E também saíram da arca todos os animais, todos os répteis, todas as aves e tudo o que se move sobre a terra, segundo as suas famílias. |
8:20 | Levantou Noé um altar ao SENHOR e, tomando de animais limpos e de aves limpas, ofereceu holocaustos sobre o altar. |
8:21 | E o SENHOR aspirou o suave cheiro e disse consigo mesmo: Não tornarei a amaldiçoar a terra por causa do homem, porque é mau o desígnio íntimo do homem desde a sua mocidade; nem tornarei a ferir todo vivente, como fiz. |
8:22 | Enquanto durar a terra, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite. |
O primeiro suicídio (gênesis cap. 4)
4:8 | Disse Caim a Abel, seu irmão: Vamos ao campo. Estando eles no campo, sucedeu que se levantou Caim contra Abel, seu irmão, e o matou. |
4:9 | Disse o SENHOR a Caim: Onde está Abel, teu irmão? Ele respondeu: Não sei; acaso, sou eu tutor de meu irmão? |
4:10 | E disse Deus: Que fizeste? A voz do sangue de teu irmão clama da terra a mim. |
4:11 | És agora, pois, maldito por sobre a terra, cuja boca se abriu para receber de tuas mãos o sangue de teu irmão. |
4:12 | Quando lavrares o solo, não te dará ele a sua força; serás fugitivo e errante pela terra. |
4:13 | Então, disse Caim ao SENHOR: É tamanho o meu castigo, que já não posso suportá-lo. |
4:14 | Eis que hoje me lanças da face da terra, e da tua presença hei de esconder-me; serei fugitivo e errante pela terra; quem comigo se encontrar me matará. |
4:15 | O SENHOR, porém, lhe disse: Assim, qualquer que matar a Caim será vingado sete vezes. E pôs o SENHOR um sinal em Caim para que o não ferisse de morte quem quer que o encontrasse. |
4:16 | Retirou-se Caim da presença do SENHOR e habitou na terra de Node, ao oriente do Éden. |
4:17 | E coabitou Caim com sua mulher; ela concebeu e deu à luz a Enoque. Caim edificou uma cidade e lhe chamou Enoque, o nome de seu filho. |
4:18 | A Enoque nasceu-lhe Irade; Irade gerou a Meujael, Meujael, a Metusael, e Metusael, a Lameque. |
4:19 | Lameque tomou para si duas esposas: o nome de uma era Ada, a outra se chamava Zilá. |
4:20 | Ada deu à luz a Jabal; este foi o pai dos que habitam em tendas e possuem gado. |
4:21 | O nome de seu irmão era Jubal; este foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta. |
4:22 | Zilá, por sua vez, deu à luz a Tubalcaim, artífice de todo instrumento cortante, de bronze e de ferro; a irmã de Tubalcaim foi Naamá. |
4:23 | E disse Lameque às suas esposas: Ada e Zilá, ouvi-me; vós, mulheres de Lameque, escutai o que passo a dizer-vos: Matei um homem porque ele me feriu; e um rapaz porque me pisou. |
4:24 | Sete vezes se tomará vingança de Caim, de Lameque, porém, setenta vezes sete. |
4:25 | Tornou Adão a coabitar com sua mulher; e ela deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Sete; porque, disse ela, Deus me concedeu outro descendente em lugar de Abel, que Caim matou. |
4:26 | A Sete nasceu-lhe também um filho, ao qual pôs o nome de Enos; daí se começou a invocar o nome do SENHOR. |
A torre de Babel (Gênesis cap. 11)
11:1 | Ora, em toda a terra havia apenas uma linguagem e uma só maneira de falar. |
11:2 | Sucedeu que, partindo eles do Oriente, deram com uma planície na terra de Sinar; e habitaram ali. |
11:3 | E disseram uns aos outros: Vinde, façamos tijolos e queimemo-los bem. Os tijolos serviram-lhes de pedra, e o betume, de argamassa. |
11:4 | Disseram: Vinde, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo tope chegue até aos céus e tornemos célebre o nosso nome, para que não sejamos espalhados por toda a terra. |
11:5 | Então, desceu o SENHOR para ver a cidade e a torre, que os filhos dos homens edificavam; |
11:6 | e o SENHOR disse: Eis que o povo é um, e todos têm a mesma linguagem. Isto é apenas o começo; agora não haverá restrição para tudo que intentam fazer. |
11:7 | Vinde, desçamos e confundamos ali a sua linguagem, para que um não entenda a linguagem de outro. |
11:8 | Destarte, o SENHOR os dispersou dali pela superfície da terra; e cessaram de edificar a cidade. |
11:9 | Chamou-se-lhe, por isso, o nome de Babel, porque ali confundiu o SENHOR a linguagem de toda a terra e dali o SENHOR os dispersou por toda a superfície dela. |
Travessia do mar vermelho (capítulo 14)
14:15 | Disse o SENHOR a Moisés: Por que clamas a mim? Dize aos filhos de Israel que marchem. |
14:16 | E tu, levanta o teu bordão, estende a mão sobre o mar e divide-o, para que os filhos de Israel passem pelo meio do mar em seco. |
14:17 | Eis que endurecerei o coração dos egípcios, para que vos sigam e entrem nele; serei glorificado em Faraó e em todo o seu exército, nos seus carros e nos seus cavalarianos; |
14:18 | e os egípcios saberão que eu sou o SENHOR, quando for glorificado em Faraó, nos seus carros e nos seus cavalarianos. |
14:19 | Então, o Anjo de Deus, que ia adiante do exército de Israel, se retirou e passou para trás deles; também a coluna de nuvem se retirou de diante deles, e se pôs atrás deles, |
14:20 | e ia entre o campo dos egípcios e o campo de Israel; a nuvem era escuridade para aqueles e para este esclarecia a noite; de maneira que, em toda a noite, este e aqueles não puderam aproximar-se. |
14:21 | Então, Moisés estendeu a mão sobre o mar, e o SENHOR, por um forte vento oriental que soprou toda aquela noite, fez retirar-se o mar, que se tornou terra seca, e as águas foram divididas. |
14:22 | Os filhos de Israel entraram pelo meio do mar em seco; e as águas lhes foram qual muro à sua direita e à sua esquerda. |
14:23 | Os egípcios que os perseguiam entraram atrás deles, todos os cavalos de Faraó, os seus carros e os seus cavalarianos, até ao meio do mar. |
14:24 | Na vigília da manhã, o SENHOR, na coluna de fogo e de nuvem, viu o acampamento dos egípcios e alvorotou o acampamento dos egípcios; |
14:25 | emperrou-lhes as rodas dos carros e fê-los andar dificultosamente. Então, disseram os egípcios: Fujamos da presença de Israel, porque o SENHOR peleja por eles contra os egípcios. |
14:26 | Disse o SENHOR a Moisés: Estende a mão sobre o mar, para que as águas se voltem sobre os egípcios, sobre os seus carros e sobre os seus cavalarianos. |
14:27 | Então, Moisés estendeu a mão sobre o mar, e o mar, ao romper da manhã, retomou a sua força; os egípcios, ao fugirem, foram de encontro a ele, e o SENHOR derribou os egípcios no meio do mar. |
14:28 | E, voltando as águas, cobriram os carros e os cavalarianos de todo o exército de Faraó, que os haviam seguido no mar; nem ainda um deles ficou. |
14:29 | Mas os filhos de Israel caminhavam a pé enxuto pelo meio do mar; e as águas lhes eram quais muros, à sua direita e à sua esquerda. |
14:30 | Assim, o SENHOR livrou Israel, naquele dia, da mão dos egípcios; e Israel viu os egípcios mortos na praia do mar. |
14:31 | E viu Israel o grande poder que o SENHOR exercitara contra os egípcios; e o povo temeu ao SENHOR e confiou no SENHOR e em Moisés, seu servo. |
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