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Momentos bíblicos

A criação (Gênesis capítulos 1 e 2)

 1:1:
 No princípio, criou Deus os céus e a terra.
 1:2
: A terra, porém, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas.
 1:3:
 Disse Deus: Haja luz; e houve luz.
 1:4
 E viu Deus que a luz era boa; e fez separação entre a luz e as trevas.
 1:5
 Chamou Deus à luz Dia e às trevas, Noite. Houve tarde e manhã, o primeiro dia.
 1:6
 E disse Deus: Haja firmamento no meio das águas e separação entre águas e águas.
 1:7
 Fez, pois, Deus o firmamento e separação entre as águas debaixo do firmamento e as águas sobre o firmamento. E assim se fez.
 1:8
 E chamou Deus ao firmamento Céus. Houve tarde e manhã, o segundo dia.
 1:9
 Disse também Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num só lugar, e apareça a porção seca. E assim se fez.
 1:10
 À porção seca chamou Deus Terra e ao ajuntamento das águas, Mares. E viu Deus que isso era bom.
 1:11
E disse: Produza a terra relva, ervas que dêem semente e árvores frutíferas que dêem fruto segundo a sua espécie, cuja semente esteja nele, sobre a terra. E assim se fez.
 1:12
 A terra, pois, produziu relva, ervas que davam semente segundo a sua espécie e árvores que davam fruto, cuja semente estava nele, conforme a sua espécie. E viu Deus que isso era bom.
 1:13
 Houve tarde e manhã, o terceiro dia.
 1:14
 Disse também Deus: Haja luzeiros no firmamento dos céus, para fazerem separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais, para estações, para dias e anos.
 1:15
 E sejam para luzeiros no firmamento dos céus, para alumiar a terra. E assim se fez.
 1:16
 Fez Deus os dois grandes luzeiros: o maior para governar o dia, e o menor para governar a noite; e fez também as estrelas.
 1:17
 E os colocou no firmamento dos céus para alumiarem a terra,
 1:18
 para governarem o dia e a noite e fazerem separação entre a luz e as trevas. E viu Deus que isso era bom.
 1:19
 Houve tarde e manhã, o quarto dia.
 1:20
 Disse também Deus: Povoem-se as águas de enxames de seres viventes; e voem as aves sobre a terra, sob o firmamento dos céus.
 1:21
 Criou, pois, Deus os grandes animais marinhos e todos os seres viventes que rastejam, os quais povoavam as águas, segundo as suas espécies; e todas as aves, segundo as suas espécies. E viu Deus que isso era bom.
 1:22
 E Deus os abençoou, dizendo: Sede fecundos, multiplicai-vos e enchei as águas dos mares; e, na terra, se multipliquem as aves.
 1:23
 Houve tarde e manhã, o quinto dia.
 1:24
Disse também Deus: Produza a terra seres viventes, conforme a sua espécie: animais domésticos, répteis e animais selváticos, segundo a sua espécie. E assim se fez.
 1:25
 E fez Deus os animais selváticos, segundo a sua espécie, e os animais domésticos, conforme a sua espécie, e todos os répteis da terra, conforme a sua espécie. E viu Deus que isso era bom.
 1:26
 Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra.
 1:27
 Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.
 1:28
 E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra.
 1:29
 E disse Deus ainda: Eis que vos tenho dado todas as ervas que dão semente e se acham na superfície de toda a terra e todas as árvores em que há fruto que dê semente; isso vos será para mantimento.
 1:30
 E a todos os animais da terra, e a todas as aves dos céus, e a todos os répteis da terra, em que há fôlego de vida, toda erva verde lhes será para mantimento. E assim se fez.
 1:31
 Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. Houve tarde e manhã, o sexto dia.
 2:1
 Assim, pois, foram acabados os céus e a terra e todo o seu exército.
 2:2
 E, havendo Deus terminado no dia sétimo a sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a sua obra que tinha feito.
 2:3
 E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera.

A crucificação (mateus cap.27)

    
    
    
  27:33
E, chegando a um lugar chamado Gólgota, que significa Lugar da Caveira,
  27:34 
deram-lhe a beber vinho com fel; mas ele, provando-o, não o quis beber.
  27:35 
Depois de o crucificarem, repartiram entre si as suas vestes, tirando a sorte.
  27:36 
E, assentados ali, o guardavam.
  27:37 
Por cima da sua cabeça puseram escrita a sua acusação: ESTE É JESUS, O REI DOS JUDEUS.
  27:38 
E foram crucificados com ele dois ladrões, um à sua direita, e outro à sua esquerda.
  27:39 
Os que iam passando blasfemavam dele, meneando a cabeça e dizendo:
  27:40 
Ó tu que destróis o santuário e em três dias o reedificas! Salva-te a ti mesmo, se és Filho de Deus, e desce da cruz!
  27:41 
De igual modo, os principais sacerdotes, com os escribas e anciãos, escarnecendo, diziam:
  27:42 
Salvou os outros, a si mesmo não pode salvar-se. É rei de Israel! Desça da cruz, e creremos nele.
  27:43 
Confiou em Deus; pois venha livrá-lo agora, se, de fato, lhe quer bem; porque disse: Sou Filho de Deus.
  27:44 
E os mesmos impropérios lhe diziam também os ladrões que haviam sido crucificados com ele.
  27:45 
Desde a hora sexta até à hora nona, houve trevas sobre toda a terra.
  27:46 
Por volta da hora nona, clamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni? O que quer dizer: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?
  27:47 
E alguns dos que ali estavam, ouvindo isto, diziam: Ele chama por Elias.
  27:48 
E, logo, um deles correu a buscar uma esponja e, tendo-a embebido de vinagre e colocado na ponta de um caniço, deu-lhe a beber.
  27:49 
Os outros, porém, diziam: Deixa, vejamos se Elias vem salvá-lo.
 27:50 
E Jesus, clamando outra vez com grande voz, entregou o espírito.
  27:51 
Eis que o véu do santuário se rasgou em duas partes de alto a baixo; tremeu a terra, fenderam-se as rochas;
  27:52 
abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos, que dormiam, ressuscitaram;
  27:53 
e, saindo dos sepulcros depois da ressurreição de Jesus, entraram na cidade santa e apareceram a muitos.
  27:54 
O centurião e os que com ele guardavam a Jesus, vendo o terremoto e tudo o que se passava, ficaram possuídos de grande temor e disseram: Verdadeiramente este era Filho de Deus.
 27:55 
Estavam ali muitas mulheres, observando de longe; eram as que vinham seguindo a Jesus desde a Galiléia, para o servirem;
  27:56 
entre elas estavam Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e de José, e a mulher de Zebedeu.

A ressureição de cristo (mateus cap. 28 )

28:1
No findar do sábado, ao entrar o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro.
 28:2
E eis que houve um grande terremoto; porque um anjo do Senhor desceu do céu, chegou-se, removeu a pedra e assentou-se sobre ela.
 28:3
O seu aspecto era como um relâmpago, e a sua veste, alva como a neve.
 28:4
E os guardas tremeram espavoridos e ficaram como se estivessem mortos.
 28:5
Mas o anjo, dirigindo-se às mulheres, disse: Não temais; porque sei que buscais Jesus, que foi crucificado.
 28:6
Ele não está aqui; ressuscitou, como tinha dito. Vinde ver onde ele jazia.
 28:7
Ide, pois, depressa e dizei aos seus discípulos que ele ressuscitou dos mortos e vai adiante de vós para a Galiléia; ali o vereis. É como vos digo!
 28:8
E, retirando-se elas apressadamente do sepulcro, tomadas de medo e grande alegria, correram a anunciá-lo aos discípulos.
 28:9
E eis que Jesus veio ao encontro delas e disse: Salve! E elas, aproximando-se, abraçaram-lhe os pés e o adoraram.
 28:10
Então, Jesus lhes disse: Não temais! Ide avisar a meus irmãos que se dirijam à Galiléia e lá me verão.
 28:11
E, indo elas, eis que alguns da guarda foram à cidade e contaram aos principais sacerdotes tudo o que sucedera.
 28:12
Reunindo-se eles em conselho com os anciãos, deram grande soma de dinheiro aos soldados,
 28:13
recomendando-lhes que dissessem: Vieram de noite os discípulos dele e o roubaram enquanto dormíamos.
 28:14
Caso isto chegue ao conhecimento do governador, nós o persuadiremos e vos poremos em segurança.
 28:15
Eles, recebendo o dinheiro, fizeram como estavam instruídos. Esta versão divulgou-se entre os judeus até ao dia de hoje.
 28:16
Seguiram os onze discípulos para a Galiléia, para o monte que Jesus lhes designara.
 28:17
E, quando o viram, o adoraram; mas alguns duvidaram.
 28:18
Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra.
 28:19
Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
 28:20
ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século.

as bem aventuranças (mateus cap. 5)

 5:1
Vendo Jesus as multidões, subiu ao monte, e, como se assentasse, aproximaram-se os seus discípulos;
 5:2
e ele passou a ensiná-los, dizendo:
 5:3
Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus.
 5:4
Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.
 5:5
Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra.
 5:6
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos.
 5:7
Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.
 5:8
Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus.
 5:9
Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.
5:10
Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus.
5:11
Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós.
5:12
Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós.

Daniel na cova dos leões(daniel cap.6)

 6:1
Pareceu bem a Dario constituir sobre o reino a cento e vinte sátrapas, que estivessem por todo o reino;
 6:2
e sobre eles, três presidentes, dos quais Daniel era um, aos quais estes sátrapas dessem conta, para que o rei não sofresse dano.
 6:3
Então, o mesmo Daniel se distinguiu destes presidentes e sátrapas, porque nele havia um espírito excelente; e o rei pensava em estabelecê-lo sobre todo o reino.
 6:4
Então, os presidentes e os sátrapas procuravam ocasião para acusar a Daniel a respeito do reino; mas não puderam achá-la, nem culpa alguma; porque ele era fiel, e não se achava nele nenhum erro nem culpa.
 6:5
Disseram, pois, estes homens: Nunca acharemos ocasião alguma para acusar a este Daniel, se não a procurarmos contra ele na lei do seu Deus.
 6:6
Então, estes presidentes e sátrapas foram juntos ao rei e lhe disseram: Ó rei Dario, vive eternamente!
 6:7
Todos os presidentes do reino, os prefeitos e sátrapas, conselheiros e governadores concordaram em que o rei estabeleça um decreto e faça firme o interdito que todo homem que, por espaço de trinta dias, fizer petição a qualquer deus ou a qualquer homem e não a ti, ó rei, seja lançado na cova dos leões.
 6:8
Agora, pois, ó rei, sanciona o interdito e assina a escritura, para que não seja mudada, segundo a lei dos medos e dos persas, que se não pode revogar.
 6:9
Por esta causa, o rei Dario assinou a escritura e o interdito.
6:10
Daniel, pois, quando soube que a escritura estava assinada, entrou em sua casa e, em cima, no seu quarto, onde havia janelas abertas do lado de Jerusalém, três vezes por dia, se punha de joelhos, e orava, e dava graças, diante do seu Deus, como costumava fazer.
6:11
Então, aqueles homens foram juntos, e, tendo achado a Daniel a orar e a suplicar, diante do seu Deus,
6:12
se apresentaram ao rei, e, a respeito do interdito real, lhe disseram: Não assinaste um interdito que, por espaço de trinta dias, todo homem que fizesse petição a qualquer deus ou a qualquer homem e não a ti, ó rei, fosse lançado na cova dos leões? Respondeu o rei e disse: Esta palavra é certa, segundo a lei dos medos e dos persas, que se não pode revogar.
6:13
Então, responderam e disseram ao rei: Esse Daniel, que é dos exilados de Judá, não faz caso de ti, ó rei, nem do interdito que assinaste; antes, três vezes por dia, faz a sua oração.
6:14
Tendo o rei ouvido estas coisas, ficou muito penalizado e determinou consigo mesmo livrar a Daniel; e, até ao pôr-do-sol, se empenhou por salvá-lo.
6:15
Então, aqueles homens foram juntos ao rei e lhe disseram: Sabe, ó rei, que é lei dos medos e dos persas que nenhum interdito ou decreto que o rei sancione se pode mudar.
6:16
Então, o rei ordenou que trouxessem a Daniel e o lançassem na cova dos leões. Disse o rei a Daniel: O teu Deus, a quem tu continuamente serves, que ele te livre.
6:17
Foi trazida uma pedra e posta sobre a boca da cova; selou-a o rei com o seu próprio anel e com o dos seus grandes, para que nada se mudasse a respeito de Daniel.
6:18
Então, o rei se dirigiu para o seu palácio, passou a noite em jejum e não deixou trazer à sua presença instrumentos de música; e fugiu dele o sono.
6:19
Pela manhã, ao romper do dia, levantou-se o rei e foi com pressa à cova dos leões.
6:20
Chegando-se ele à cova, chamou por Daniel com voz triste; disse o rei a Daniel: Daniel, servo do Deus vivo! Dar-se-ia o caso que o teu Deus, a quem tu continuamente serves, tenha podido livrar-te dos leões?
6:21
Então, Daniel falou ao rei: Ó rei, vive eternamente!
6:22
O meu Deus enviou o seu anjo e fechou a boca aos leões, para que não me fizessem dano, porque foi achada em mim inocência diante dele; também contra ti, ó rei, não cometi delito algum.
6:23
Então, o rei se alegrou sobremaneira e mandou tirar a Daniel da cova; assim, foi tirado Daniel da cova, e nenhum dano se achou nele, porque crera no seu Deus.
6:24
Ordenou o rei, e foram trazidos aqueles homens que tinham acusado a Daniel, e foram lançados na cova dos leões, eles, seus filhos e suas mulheres; e ainda não tinham chegado ao fundo da cova, e já os leões se apoderaram deles, e lhes esmigalharam todos os ossos.
6:25
Então, o rei Dario escreveu aos povos, nações e homens de todas as línguas que habitam em toda a terra: Paz vos seja multiplicada!
6:26
Faço um decreto pelo qual, em todo o domínio do meu reino, os homens tremam e temam perante o Deus de Daniel, porque ele é o Deus vivo e que permanece para sempre; o seu reino não será destruído, e o seu domínio não terá fim.
6:27
Ele livra, e salva, e faz sinais e maravilhas no céu e na terra; foi ele quem livrou a Daniel do poder dos leões.
6:28
Daniel, pois, prosperou no reinado de Dario e no reinado de Ciro, o persa.

Destruição de Sodoma e Gomora (Gênesis cap. 19)

19:24
Então, fez o SENHOR chover enxofre e fogo, da parte do SENHOR, sobre Sodoma e Gomorra.
19:25
E subverteu aquelas cidades, e toda a campina, e todos os moradores das cidades, e o que nascia na terra.
19:26
E a mulher de Ló olhou para trás e converteu-se numa estátua de sal.
19:27
Tendo-se levantado Abraão de madrugada, foi para o lugar onde estivera na presença do SENHOR;
19:28
e olhou para Sodoma e Gomorra e para toda a terra da campina e viu que da terra subia fumaça, como a fumarada de uma fornalha.
19:29
Ao tempo que destruía as cidades da campina, lembrou-se Deus de Abraão e tirou a Ló do meio das ruínas, quando subverteu as cidades em que Ló habitara.
19:30
Subiu Ló de Zoar e habitou no monte, ele e suas duas filhas, porque receavam permanecer em Zoar; e habitou numa caverna, e com ele as duas filhas.
19:31
Então, a primogênita disse à mais moça: Nosso pai está velho, e não há homem na terra que venha unir-se conosco, segundo o costume de toda terra.
19:32
Vem, façamo-lo beber vinho, deitemo-nos com ele e conservemos a descendência de nosso pai.
19:33
Naquela noite, pois, deram a beber vinho a seu pai, e, entrando a primogênita, se deitou com ele, sem que ele o notasse, nem quando ela se deitou, nem quando se levantou.
19:34
No dia seguinte, disse a primogênita à mais nova: Deitei-me, ontem, à noite, com o meu pai. Demos-lhe a beber vinho também esta noite; entra e deita-te com ele, para que preservemos a descendência de nosso pai.
19:35
De novo, pois, deram, aquela noite, a beber vinho a seu pai, e, entrando a mais nova, se deitou com ele, sem que ele o notasse, nem quando ela se deitou, nem quando se levantou.
19:36
E assim as duas filhas de Ló conceberam do próprio pai.
19:37
A primogênita deu à luz um filho e lhe chamou Moabe: é o pai dos moabitas, até ao dia de hoje.
19:38
A mais nova também deu à luz um filho e lhe chamou Ben-Ami: é o pai dos filhos de Amom, até ao dia de

O dilúvio

7:17
Durou o dilúvio quarenta dias sobre a terra; cresceram as águas e levantaram a arca de sobre a terra.
7:18
Predominaram as águas e cresceram sobremodo na terra; a arca, porém, vogava sobre as águas.
7:19
Prevaleceram as águas excessivamente sobre a terra e cobriram todos os altos montes que havia debaixo do céu.
7:20
Quinze côvados acima deles prevaleceram as águas; e os montes foram cobertos.
7:21
Pereceu toda carne que se movia sobre a terra, tanto de ave como de animais domésticos e animais selváticos, e de todos os enxames de criaturas que povoam a terra, e todo homem.
7:22
Tudo o que tinha fôlego de vida em suas narinas, tudo o que havia em terra seca, morreu.
7:23
Assim, foram exterminados todos os seres que havia sobre a face da terra; o homem e o animal, os répteis e as aves dos céus foram extintos da terra; ficou somente Noé e os que com ele estavam na arca.
7:24
E as águas durante cento e cinqüenta dias predominaram sobre a terra.
8:1
Lembrou-se Deus de Noé e de todos os animais selváticos e de todos os animais domésticos que com ele estavam na arca; Deus fez soprar um vento sobre a terra, e baixaram as águas.
8:2
Fecharam-se as fontes do abismo e também as comportas dos céus, e a copiosa chuva dos céus se deteve.
8:3
As águas iam-se escoando continuamente de sobre a terra e minguaram ao cabo de cento e cinqüenta dias.
8:4
No dia dezessete do sétimo mês, a arca repousou sobre as montanhas de Ararate.
8:5
E as águas foram minguando até ao décimo mês, em cujo primeiro dia apareceram os cimos dos montes.
8:6
Ao cabo de quarenta dias, abriu Noé a janela que fizera na arca
8:7
e soltou um corvo, o qual, tendo saído, ia e voltava, até que se secaram as águas de sobre a terra.
8:8
Depois, soltou uma pomba para ver se as águas teriam já minguado da superfície da terra;
8:9
mas a pomba, não achando onde pousar o pé, tornou a ele para a arca; porque as águas cobriam ainda a terra. Noé, estendendo a mão, tomou-a e a recolheu consigo na arca.
8:10
Esperou ainda outros sete dias e de novo soltou a pomba fora da arca.
8:11
À tarde, ela voltou a ele; trazia no bico uma folha nova de oliveira; assim entendeu Noé que as águas tinham minguado de sobre a terra.
8:12
Então, esperou ainda mais sete dias e soltou a pomba; ela, porém, já não tornou a ele.
8:13
Sucedeu que, no primeiro dia do primeiro mês, do ano seiscentos e um, as águas se secaram de sobre a terra. Então, Noé removeu a cobertura da arca e olhou, e eis que o solo estava enxuto.
8:14
E, aos vinte e sete dias do segundo mês, a terra estava seca.
8:15
Então, disse Deus a Noé:
8:16
Sai da arca, e, contigo, tua mulher, e teus filhos, e as mulheres de teus filhos.
8:17
Os animais que estão contigo, de toda carne, tanto aves como gado, e todo réptil que rasteja sobre a terra, faze sair a todos, para que povoem a terra, sejam fecundos e nela se multipliquem.
8:18
Saiu, pois, Noé, com seus filhos, sua mulher e as mulheres de seus filhos.
8:19
E também saíram da arca todos os animais, todos os répteis, todas as aves e tudo o que se move sobre a terra, segundo as suas famílias.
8:20
Levantou Noé um altar ao SENHOR e, tomando de animais limpos e de aves limpas, ofereceu holocaustos sobre o altar.
8:21
E o SENHOR aspirou o suave cheiro e disse consigo mesmo: Não tornarei a amaldiçoar a terra por causa do homem, porque é mau o desígnio íntimo do homem desde a sua mocidade; nem tornarei a ferir todo vivente, como fiz.
8:22
Enquanto durar a terra, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite.

O primeiro suicídio (gênesis cap. 4)

4:8
Disse Caim a Abel, seu irmão: Vamos ao campo. Estando eles no campo, sucedeu que se levantou Caim contra Abel, seu irmão, e o matou.
4:9
Disse o SENHOR a Caim: Onde está Abel, teu irmão? Ele respondeu: Não sei; acaso, sou eu tutor de meu irmão?
4:10
E disse Deus: Que fizeste? A voz do sangue de teu irmão clama da terra a mim.
4:11
És agora, pois, maldito por sobre a terra, cuja boca se abriu para receber de tuas mãos o sangue de teu irmão.
4:12
Quando lavrares o solo, não te dará ele a sua força; serás fugitivo e errante pela terra.
4:13
Então, disse Caim ao SENHOR: É tamanho o meu castigo, que já não posso suportá-lo.
4:14
Eis que hoje me lanças da face da terra, e da tua presença hei de esconder-me; serei fugitivo e errante pela terra; quem comigo se encontrar me matará.
4:15
O SENHOR, porém, lhe disse: Assim, qualquer que matar a Caim será vingado sete vezes. E pôs o SENHOR um sinal em Caim para que o não ferisse de morte quem quer que o encontrasse.
4:16
Retirou-se Caim da presença do SENHOR e habitou na terra de Node, ao oriente do Éden.
4:17
E coabitou Caim com sua mulher; ela concebeu e deu à luz a Enoque. Caim edificou uma cidade e lhe chamou Enoque, o nome de seu filho.
4:18
A Enoque nasceu-lhe Irade; Irade gerou a Meujael, Meujael, a Metusael, e Metusael, a Lameque.
4:19
Lameque tomou para si duas esposas: o nome de uma era Ada, a outra se chamava Zilá.
4:20
Ada deu à luz a Jabal; este foi o pai dos que habitam em tendas e possuem gado.
4:21
O nome de seu irmão era Jubal; este foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta.
4:22
Zilá, por sua vez, deu à luz a Tubalcaim, artífice de todo instrumento cortante, de bronze e de ferro; a irmã de Tubalcaim foi Naamá.
4:23
E disse Lameque às suas esposas: Ada e Zilá, ouvi-me; vós, mulheres de Lameque, escutai o que passo a dizer-vos: Matei um homem porque ele me feriu; e um rapaz porque me pisou.
4:24
Sete vezes se tomará vingança de Caim, de Lameque, porém, setenta vezes sete.
4:25
Tornou Adão a coabitar com sua mulher; e ela deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Sete; porque, disse ela, Deus me concedeu outro descendente em lugar de Abel, que Caim matou.
4:26
A Sete nasceu-lhe também um filho, ao qual pôs o nome de Enos; daí se começou a invocar o nome do SENHOR.

A torre de Babel (Gênesis cap. 11)

11:1
Ora, em toda a terra havia apenas uma linguagem e uma só maneira de falar.
11:2
Sucedeu que, partindo eles do Oriente, deram com uma planície na terra de Sinar; e habitaram ali.
11:3
E disseram uns aos outros: Vinde, façamos tijolos e queimemo-los bem. Os tijolos serviram-lhes de pedra, e o betume, de argamassa.
11:4
Disseram: Vinde, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo tope chegue até aos céus e tornemos célebre o nosso nome, para que não sejamos espalhados por toda a terra.
11:5
Então, desceu o SENHOR para ver a cidade e a torre, que os filhos dos homens edificavam;
11:6
e o SENHOR disse: Eis que o povo é um, e todos têm a mesma linguagem. Isto é apenas o começo; agora não haverá restrição para tudo que intentam fazer.
11:7
Vinde, desçamos e confundamos ali a sua linguagem, para que um não entenda a linguagem de outro.
11:8
Destarte, o SENHOR os dispersou dali pela superfície da terra; e cessaram de edificar a cidade.
11:9
Chamou-se-lhe, por isso, o nome de Babel, porque ali confundiu o SENHOR a linguagem de toda a terra e dali o SENHOR os dispersou por toda a superfície dela.

Travessia do mar  vermelho (capítulo 14)

14:15
Disse o SENHOR a Moisés: Por que clamas a mim? Dize aos filhos de Israel que marchem.
14:16
E tu, levanta o teu bordão, estende a mão sobre o mar e divide-o, para que os filhos de Israel passem pelo meio do mar em seco.
14:17
Eis que endurecerei o coração dos egípcios, para que vos sigam e entrem nele; serei glorificado em Faraó e em todo o seu exército, nos seus carros e nos seus cavalarianos;
14:18
e os egípcios saberão que eu sou o SENHOR, quando for glorificado em Faraó, nos seus carros e nos seus cavalarianos.
14:19
Então, o Anjo de Deus, que ia adiante do exército de Israel, se retirou e passou para trás deles; também a coluna de nuvem se retirou de diante deles, e se pôs atrás deles,
14:20
e ia entre o campo dos egípcios e o campo de Israel; a nuvem era escuridade para aqueles e para este esclarecia a noite; de maneira que, em toda a noite, este e aqueles não puderam aproximar-se.
14:21
Então, Moisés estendeu a mão sobre o mar, e o SENHOR, por um forte vento oriental que soprou toda aquela noite, fez retirar-se o mar, que se tornou terra seca, e as águas foram divididas.
14:22
Os filhos de Israel entraram pelo meio do mar em seco; e as águas lhes foram qual muro à sua direita e à sua esquerda.
14:23
Os egípcios que os perseguiam entraram atrás deles, todos os cavalos de Faraó, os seus carros e os seus cavalarianos, até ao meio do mar.
14:24
Na vigília da manhã, o SENHOR, na coluna de fogo e de nuvem, viu o acampamento dos egípcios e alvorotou o acampamento dos egípcios;
14:25
emperrou-lhes as rodas dos carros e fê-los andar dificultosamente. Então, disseram os egípcios: Fujamos da presença de Israel, porque o SENHOR peleja por eles contra os egípcios.
14:26
Disse o SENHOR a Moisés: Estende a mão sobre o mar, para que as águas se voltem sobre os egípcios, sobre os seus carros e sobre os seus cavalarianos.
14:27
Então, Moisés estendeu a mão sobre o mar, e o mar, ao romper da manhã, retomou a sua força; os egípcios, ao fugirem, foram de encontro a ele, e o SENHOR derribou os egípcios no meio do mar.
14:28
E, voltando as águas, cobriram os carros e os cavalarianos de todo o exército de Faraó, que os haviam seguido no mar; nem ainda um deles ficou.
14:29
Mas os filhos de Israel caminhavam a pé enxuto pelo meio do mar; e as águas lhes eram quais muros, à sua direita e à sua esquerda.
14:30
Assim, o SENHOR livrou Israel, naquele dia, da mão dos egípcios; e Israel viu os egípcios mortos na praia do mar.
14:31
E viu Israel o grande poder que o SENHOR exercitara contra os egípcios; e o povo temeu ao SENHOR e confiou no SENHOR e em Moisés, seu servo.

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